Quem criou o PIX? Esta é uma das perguntas mais frequentes entre os brasileiros que utilizam diariamente o sistema de pagamentos que transformou completamente as transações financeiras no país. Com mais de 140 milhões de usuários ativos e movimentando trilhões de reais anualmente, o PIX se tornou o meio de pagamento mais popular do Brasil em tempo recorde.
A resposta, no entanto, vai muito além de um nome específico. O PIX foi criado pelo Banco Central do Brasil, resultado do trabalho de uma dedicada equipe de servidores públicos que, entre 2016 e 2020, desenvolveram o sistema de pagamentos instantâneos mais avançado e inclusivo do mundo.
Neste guia completo, você descobrirá não apenas quem criou o PIX, mas toda a fascinante história por trás de sua criação: desde as primeiras ideias em 2016 até sua implementação revolucionária em 2020, passando pelos desafios técnicos, resistências iniciais dos bancos e os bastidores que poucos conhecem.
Prepare-se para conhecer os verdadeiros responsáveis por esta inovação que colocou o Brasil na vanguarda mundial dos sistemas de pagamento digital.
Índice
- Resposta Rápida: Quem Criou o PIX
- O que é o PIX e Por Que Foi Criado
- Timeline Completa: Como o PIX Foi Desenvolvido
- Principais Responsáveis pela Criação
- Inspirações e Referências Internacionais
- Processo de Desenvolvimento Técnico
- Governos e Gestões Envolvidas
- Impacto e Resultados Obtidos
- PIX vs Sistemas Internacionais
- Curiosidades e Bastidores
- Futuro do PIX
- Perguntas Frequentes
Resposta Rápida: Quem Criou o PIX?
O Banco Central do Brasil Como Criador
O PIX foi criado pelo Banco Central do Brasil (BACEN), especificamente por sua equipe técnica de servidores de carreira. Não foi obra de uma pessoa específica, mas sim o resultado de um trabalho coletivo e multidisciplinar que envolveu economistas, engenheiros, especialistas em tecnologia e reguladores financeiros.
Como afirmou o próprio Ilan Goldfajn, ex-presidente do Banco Central: “Quem criou o PIX? Na minha opinião, o Banco Central. O funcionalismo. Não foi fulano ou ciclano”. Esta declaração ressalta a natureza colaborativa do projeto e o papel fundamental dos servidores públicos na criação desta inovação.
Equipe Técnica Responsável
A criação do PIX envolveu diversos departamentos do Banco Central:
- Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decomfi)
- Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf)
- Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos
- Equipes de regulamentação e supervisão bancária
Cronologia Resumida (2016-2020)
2016: Primeiras ideias e conceitos
2018: Início oficial do desenvolvimento com a Portaria nº 97.909
2019: Especificações técnicas e testes
2020: Lançamento oficial em 16 de novembro
O que é o PIX e Por Que Foi Criado?
Definição e Funcionamento
O PIX é o sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, criado pelo Banco Central, que permite transferências e pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados. Diferentemente de outros meios de pagamento, as transações via PIX são liquidadas em poucos segundos.
Principais características do PIX:
- Transferências instantâneas (menos de 10 segundos)
- Funcionamento 24/7, inclusive feriados
- Gratuito para pessoas físicas
- Múltiplas formas de iniciar pagamentos (QR Code, chave PIX, copia e cola)
- Integração com diferentes instituições financeiras
Problemas que o PIX Veio Resolver
Antes do PIX, o sistema de pagamentos brasileiro enfrentava diversos problemas:
Lentidão nas transferências: DOCs e TEDs só funcionavam em dias úteis e horário comercial, podendo levar até 24 horas para serem processados.
Alto custo: Transferências bancárias tinham custos elevados, especialmente para pessoas físicas de menor renda.
Exclusão financeira: Muitos brasileiros não tinham acesso a serviços financeiros básicos devido à burocracia e custos.
Dependência de dinheiro físico: O Brasil ainda tinha forte dependência de moeda corrente para transações do dia a dia.
Fragmentação do sistema: Cada banco tinha seus próprios sistemas, criando barreiras para transferências entre instituições diferentes.
Objetivos do Banco Central
O Banco Central estabeleceu cinco objetivos principais para a criação do PIX:
- Aumentar a eficiência do Sistema de Pagamentos Brasileiro
- Reduzir o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos usuários
- Incentivar a inovação no mercado de pagamentos
- Fomentar a inclusão financeira
- Preencher uma lacuna importante que existia no mercado de pagamentos de varejo brasileiro
Timeline Completa: Como o PIX Foi Desenvolvido
2016: As Primeiras Ideias
A história do PIX começou em 2016, durante a gestão de Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central. Neste período, a instituição começou a estudar sistemas de pagamentos instantâneos que estavam sendo implementados em outros países.
Marcos de 2016:
- Estudo dos sistemas Zelle (EUA) e sistemas europeus
- Primeiras discussões internas no Banco Central
- Análise das necessidades do mercado brasileiro
- Identificação das limitações do sistema existente
Contexto econômico: O Brasil passava por uma grave crise econômica, e o Banco Central buscava soluções para modernizar o sistema financeiro e reduzir custos para a população.
2018: Início Oficial do Desenvolvimento
O desenvolvimento formal do PIX teve início em 3 de maio de 2018, durante o governo Michel Temer, com a publicação da Portaria nº 97.909 pelo Banco Central.
Principais ações de 2018:
- Maio: Criação do Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos
- Junho-Dezembro: Estudos técnicos e regulamentares
- Consultas ao mercado financeiro e instituições
- Definição da arquitetura básica do sistema
- Estabelecimento dos requisitos funcionais
Composição do Grupo de Trabalho:
- Representantes do Banco Central
- Especialistas em tecnologia bancária
- Representantes de bancos e fintechs
- Consultores internacionais
2019: Especificações e Testes
2019 foi o ano das definições técnicas detalhadas e início dos desenvolvimentos práticos.
Janeiro-Junho 2019:
- Publicação das especificações técnicas
- Definição das regras de funcionamento
- Estabelecimento dos padrões de segurança
- Início do desenvolvimento da infraestrutura central
Julho-Dezembro 2019:
- Testes iniciais da infraestrutura
- Integração com instituições financeiras piloto
- Refinamento das regras e procedimentos
- Preparação da documentação final
Marco importante: Em setembro de 2019, o Banco Central anunciou oficialmente que o sistema seria chamado de “PIX” e seria lançado em 2020.
2020: Lançamento e Implementação
2020 foi o ano do nascimento oficial do PIX, marcado por um lançamento gradual e cuidadosamente planejado.
Fevereiro-Agosto 2020:
- Comunicação oficial do PIX ao mercado
- Adesão das instituições financeiras
- Testes em ambiente de produção
- Campanhas de comunicação e educação
16 de Novembro de 2020:
- Lançamento oficial do PIX para o público geral
- Início das operações 24/7
- Primeiras transações instantâneas
Resultado imediato: Em apenas um mês, o PIX já havia processado mais de 100 milhões de transações, superando todas as expectativas iniciais.
2021-2024: Evolução e Novas Funcionalidades
Após o lançamento, o PIX continuou evoluindo com novas funcionalidades:
2021:
- PIX Saque e PIX Troco
- Melhorias na segurança
- Expansão para todos os bancos
2022:
- PIX Cobrança
- Integração com carteiras digitais
- Novos tipos de chave PIX
2023-2024:
- PIX Parcelado (em desenvolvimento)
- PIX Internacional (fase de testes)
- Novas medidas de segurança
- Integração com Open Banking
Principais Responsáveis pela Criação do PIX
Ilan Goldfajn – Ex-Presidente do Banco Central
Ilan Goldfajn foi presidente do Banco Central de junho de 2016 a fevereiro de 2019, período crucial para a concepção do PIX.
Papel no PIX:
- Idealizador da modernização do sistema de pagamentos
- Responsável pelas diretrizes estratégicas iniciais
- Conduziu os estudos internacionais que inspiraram o projeto
- Estabeleceu as bases da Agenda BC# (BC Mais)
Formação e experiência:
- Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo
- Ex-economista-chefe do FMI
- Ampla experiência em política monetária internacional
- Atual presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Declaração famosa: “O PIX é filho do funcionalismo público brasileiro. Não é obra de uma pessoa, mas de toda uma equipe dedicada.”
Roberto Campos Neto – Atual Presidente do BC
Roberto Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central em fevereiro de 2019 e foi fundamental para a implementação e lançamento do PIX.
Papel no PIX:
- Conduziu a fase final de desenvolvimento
- Supervisionou o lançamento em 2020
- Responsável pela evolução e expansão do sistema
- Promoveu a inclusão financeira através do PIX
Conquistas na gestão:
- Lançamento bem-sucedido do PIX
- Expansão para mais de 140 milhões de usuários
- Desenvolvimento de novas funcionalidades
- Reconhecimento internacional do sistema brasileiro
Equipe Técnica do Banco Central
Embora os presidentes tenham fornecido a liderança estratégica, o PIX foi criado pela dedicada equipe de servidores públicos do Banco Central.
Departamentos envolvidos:
Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decomfi):
- Análise da estrutura do mercado de pagamentos
- Definição de regras de concorrência
- Supervisão das instituições participantes
Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf):
- Desenvolvimento da infraestrutura tecnológica
- Sistemas de segurança e criptografia
- Integração com sistemas bancários
Departamento de Regulação do Sistema Financeiro:
- Criação do framework regulatório
- Normas de funcionamento
- Supervisão e compliance
Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos
O Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos foi o órgão específico criado em 2018 para desenvolver o PIX.
Composição:
- 15 especialistas do Banco Central
- Representantes de bancos tradicionais
- Representantes de fintechs
- Consultores internacionais especialistas em pagamentos
Principais contribuições:
- Definição das especificações técnicas
- Estabelecimento dos padrões de segurança
- Criação das regras operacionais
- Desenvolvimento da marca e comunicação
Inspirações e Referências Internacionais
Zelle (Estados Unidos)
O Zelle foi uma das principais inspirações para o PIX. Lançado em 2017 nos Estados Unidos, o sistema permite transferências instantâneas entre bancos.
Características do Zelle:
- Transferências em tempo real
- Integração com aplicativos bancários
- Uso de número de telefone ou email como identificador
- Foco na simplicidade de uso
O que o PIX aprendeu com o Zelle:
- Importância da simplicidade na interface
- Uso de identificadores fáceis de memorizar
- Necessidade de padronização entre bancos
- Estratégias de adoção pelos usuários
Diferenças principais:
- PIX funciona 24/7, Zelle tem algumas limitações
- PIX é gratuito para pessoas físicas, Zelle pode ter custos
- PIX permite pagamentos comerciais, Zelle é mais focado em P2P
Open Banking (Reino Unido)
O Open Banking britânico influenciou os aspectos de abertura e competição do PIX.
Conceitos importados:
- Padronização de APIs entre instituições
- Foco na concorrência e inovação
- Regulamentação voltada para o consumidor
- Transparência nos processos
Outros Sistemas Mundiais
UPI (Índia):
- Sistema de identificação única
- Foco em inclusão financeira
- Uso massivo de QR Codes
Faster Payments (Reino Unido):
- Pioneiro em pagamentos instantâneos
- Padrões de segurança e confiabilidade
SEPA Instant (União Europeia):
- Padronização regional
- Interoperabilidade entre países
Adaptações para a Realidade Brasileira
O PIX não foi uma cópia de sistemas internacionais, mas uma adaptação inteligente às necessidades brasileiras:
Características únicas do PIX:
- Funcionamento 24/7 real (muitos sistemas têm janelas de manutenção)
- Gratuidade total para pessoas físicas
- Múltiplas formas de iniciação (QR Code, chave, copia e cola)
- Integração com programas sociais governamentais
- Limites específicos para segurança noturna
Vantagens competitivas:
- Maior inclusão financeira que sistemas similares
- Adoção mais rápida (record mundial)
- Melhor experiência do usuário
- Maior segurança integrada desde o início
Processo de Desenvolvimento Técnico
Estudos e Pesquisas Iniciais
O desenvolvimento do PIX começou com extensivos estudos sobre sistemas de pagamentos mundiais e análise das necessidades do mercado brasileiro.
Fases dos estudos:
Análise Internacional (2016-2017):
- Benchmarking de 15 sistemas internacionais
- Visitas técnicas a bancos centrais de outros países
- Estudos de caso de implementações bem-sucedidas
- Identificação de melhores práticas globais
Pesquisa do Mercado Brasileiro (2018):
- Análise do comportamento dos consumidores
- Mapeamento da infraestrutura bancária existente
- Identificação das necessidades não atendidas
- Consultas públicas com stakeholders
Definição de Requisitos (2018):
- Funcionalidades essenciais
- Padrões de segurança
- Requisitos de performance
- Critérios de usabilidade
Criação da Infraestrutura
A criação da infraestrutura tecnológica do PIX envolveu decisões técnicas complexas e inovadoras.
Arquitetura do Sistema:
SPI – Sistema de Pagamentos Instantâneos:
- Núcleo central operado pelo Banco Central
- Processamento de até 20.000 transações por segundo
- Disponibilidade de 99,9%
- Redundância geográfica
DICT – Diretório de Identificadores de Contas Transacionais:
- Base centralizada de chaves PIX
- Criptografia de ponta a ponta
- Capacidade para bilhões de registros
- Tempo de resposta inferior a 100ms
Protocolos de Comunicação:
- APIs padronizadas (ISO 20022)
- Certificados digitais obrigatórios
- Logs auditáveis de todas as transações
- Monitoramento em tempo real
Testes e Implementação
A fase de testes foi crucial para garantir a confiabilidade do sistema antes do lançamento.
Fases de Teste:
Testes Unitários (2019):
- Validação de cada componente individual
- Testes de carga e performance
- Simulações de falhas
- Validação de segurança
Testes de Integração (2019-2020):
- Integração com bancos piloto
- Testes end-to-end
- Simulações de operação real
- Treinamento das equipes
Testes em Produção (2020):
- Operação restrita com clientes selecionados
- Monitoramento intensivo
- Ajustes finais de configuração
- Preparação para o lançamento público
Medidas de Segurança
A segurança foi uma preocupação central no desenvolvimento do PIX, incorporando as melhores práticas internacionais.
Camadas de Segurança:
Autenticação do Usuário:
- Autenticação forte obrigatória
- Biometria quando disponível
- Tokens de sessão únicos
- Detecção de padrões anômalos
Criptografia:
- Criptografia de ponta a ponta
- Certificados digitais para instituições
- Chaves rotacionadas periodicamente
- Padrões internacionais (RSA, AES)
Monitoramento e Prevenção:
- Análise comportamental em tempo real
- Detecção de fraudes automática
- Limites inteligentes baseados em risco
- Bloqueios preventivos
Rastreabilidade:
- Log completo de todas as transações
- Trilhas de auditoria indeléveis
- Capacidade de investigação forense
- Compliance com regulamentações
Governos e Gestões Envolvidas
Governo Michel Temer (2018-2019)
O governo Michel Temer foi fundamental para o início do desenvolvimento do PIX, especialmente através da liderança do Banco Central.
Contexto político-econômico:
- Brasil em processo de recuperação da crise de 2014-2016
- Foco na modernização da economia
- Agenda de reformas estruturais
- Investimento em inovação tecnológica
Principais ações no período:
- Maio 2018: Criação oficial do Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos
- 2018-2019: Desenvolvimento das especificações técnicas
- 2019: Definição do nome “PIX” e das regras básicas
- 2019: Início dos testes com instituições financeiras
Marco regulatório:
- Portaria nº 97.909 de 3 de maio de 2018
- Criação da Agenda BC# (Banco Central Mais)
- Foco na inclusão financeira e inovação
- Estabelecimento das bases legais do sistema
Governo Jair Bolsonaro (2020-2022)
O governo Jair Bolsonaro presidiu o lançamento e a consolidação inicial do PIX.
Contexto do lançamento:
- Pandemia de COVID-19
- Necessidade de pagamentos sem contato físico
- Auxílio emergencial distribuído via PIX
- Aceleração da digitalização da economia
Marcos importantes:
- 16 de novembro de 2020: Lançamento oficial do PIX
- 2021: Expansão das funcionalidades (PIX Saque, PIX Troco)
- 2022: Consolidação como principal meio de pagamento
- 2022: PIX ultrapassa cartões como meio mais usado
Impacto da pandemia:
- PIX facilitou distribuição do auxílio emergencial
- Redução do uso de dinheiro físico
- Aceleração da inclusão financeira digital
- Suporte às pequenas empresas
Governo Lula (2023-2024)
O governo Lula herdou um PIX já consolidado e tem focado em sua expansão e evolução.
Principais desenvolvimentos:
- Desenvolvimento do PIX Internacional
- PIX Parcelado (em fase de implementação)
- Integração com programas sociais
- Foco na segurança e prevenção de fraudes
Continuidade das políticas:
- Manutenção da gratuidade para pessoas físicas
- Apoio à inovação no sistema financeiro
- Expansão da inclusão financeira
- Modernização contínua do sistema
Continuidade das Políticas
Uma característica notável do PIX é a continuidade das políticas entre diferentes governos.
Fatores de continuidade:
- PIX como política de Estado, não de governo
- Benefícios evidentes para toda a sociedade
- Apoio técnico do Banco Central
- Consenso político sobre sua importância
Resultados da continuidade:
- Evolução constante do sistema
- Manutenção da confiança dos usuários
- Investimentos contínuos em melhorias
- Posição de liderança mundial mantida
Impacto e Resultados Obtidos
Números e Estatísticas Atuais
O PIX alcançou resultados impressionantes desde seu lançamento, superando todas as expectativas iniciais.
Usuários e Adoção:
- Mais de 140 milhões de usuários pessoas físicas cadastrados
- 77% da população adulta brasileira já usa PIX
- 15 milhões de estabelecimentos comerciais aceitam PIX
- Mais de 800 instituições financeiras participantes
Volume de Transações:
- Mais de 65 trilhões de reais movimentados desde 2020
- Média de 130 milhões de transações por mês em 2024
- Pico de 206 milhões de transações em um único dia
- Crescimento de 350% no primeiro ano de operação
Velocidade de Adoção:
- 1 bilhão de transações nos primeiros 6 meses
- Record mundial de adoção de sistema de pagamentos
- Tempo médio de 3 segundos por transação
- 99,9% de disponibilidade do sistema
Transformação no Sistema Financeiro
O PIX provocou uma revolução no sistema financeiro brasileiro, alterando fundamentalmente como as pessoas e empresas lidam com dinheiro.
Mudanças estruturais:
Redução do uso de dinheiro físico:
- Queda de 40% no uso de cédulas e moedas
- Fechamento de agências bancárias acelerado
- Redução de custos operacionais dos bancos
- Menos roubos e furtos envolvendo dinheiro
Democratização dos pagamentos digitais:
- Pequenos comerciantes passaram a aceitar pagamentos digitais
- Eliminação da dependência de maquininhas de cartão
- Acesso a serviços financeiros para populações não bancarizadas
- Competição entre bancos aumentou significativamente
Inovação tecnológica acelerada:
- Desenvolvimento de novas fintechs
- Investimentos em tecnologia pelos bancos tradicionais
- Criação de novos produtos e serviços financeiros
- Integração com outras tecnologias (Open Banking, PIX)
Inclusão Financeira no Brasil
O PIX teve um impacto transformador na inclusão financeira, levando serviços bancários a populações historicamente excluídas.
Resultados na inclusão:
Novas contas bancárias:
- 6 milhões de novas contas abertas desde o lançamento do PIX
- Crescimento de 25% no número de pessoas bancarizadas
- Acesso a serviços financeiros em cidades pequenas
- Redução da exclusão financeira rural
Benefícios sociais:
- Distribuição mais eficiente de programas governamentais
- Redução de custos para receber benefícios
- Menos filas e burocracias para acessar dinheiro
- Empoderamento financeiro de populações vulneráveis
Impacto em diferentes grupos:
Mulheres:
- 52% dos usuários PIX são mulheres
- Maior autonomia financeira
- Facilidade para pequenos negócios domiciliares
- Redução da dependência de intermediários
Jovens:
- 78% dos jovens entre 16-25 anos usam PIX
- Primeira experiência bancária para muitos
- Facilidade para transações entre amigos
- Educação financeira digital
Idosos:
- Crescimento de 400% no uso por pessoas 60+
- Redução da necessidade de sair de casa para operações bancárias
- Menor vulnerabilidade a assaltos
- Facilidade de uso comparado a outros sistemas
Economia Gerada para Usuários
O PIX gerou economias significativas para usuários e empresas, democratizando o acesso a serviços financeiros.
Economias diretas:
Para pessoas físicas:
- R$ 6,8 bilhões economizados anualmente em tarifas
- Eliminação de custos de DOC/TED para a maioria das transações
- Redução de gastos com transporte para ir ao banco
- Economia de tempo (avaliada em bilhões de reais)
Para empresas:
- R$ 12 bilhões economizados em custos de transação
- Redução de custos com maquininhas de cartão
- Melhoria no fluxo de caixa (recebimento instantâneo)
- Redução de custos administrativos
Economias indiretas:
Para o sistema financeiro:
- Redução de custos operacionais dos bancos
- Diminuição da necessidade de infraestrutura física
- Economia com processamento de papel-moeda
- Redução de custos com segurança
Para o governo:
- Economia na distribuição de benefícios sociais
- Redução da economia subterrânea
- Maior eficiência na arrecadação
- Menores custos de fiscalização
PIX vs Sistemas Internacionais Similares
Tabela Comparativa: PIX x Zelle x MB Way x Bizum
CaracterísticaPIX (Brasil)Zelle (EUA)MB Way (Portugal)Bizum (Espanha)Ano de Lançamento2020201720162016Funcionamento24/724/7 com limitações24/724/7Custo para PFGratuitoVaria por bancoGratuito até limiteGratuito até limiteTempo de transaçãoAté 10 segundosPoucos minutosInstantâneoInstantâneoTipos de chaveCPF, telefone, email, QR Code, aleatóriaTelefone, emailTelefoneTelefoneLimite de valorConfigurável por bancoAté US$ 2.500/diaAté €5.000/mêsAté €1.000/mêsPagamentos comerciaisSimLimitadoSimSimQR CodeSimNãoSimSimUsuários ativos140+ milhões120+ milhões2,8 milhões20+ milhõesTaxa de adoção77% da pop. adulta45% da pop. adulta35% da pop. adulta60% da pop. adulta
Vantagens do Sistema Brasileiro
O PIX apresenta vantagens significativas comparado aos sistemas internacionais:
Vantagens técnicas:
Disponibilidade superior:
- Verdadeiro 24/7 sem janelas de manutenção programadas
- Disponibilidade de 99,9% vs. 95-98% de outros sistemas
- Funcionamento em todos os feriados nacionais
- Capacidade de processamento superior
Diversidade de funcionalidades:
- Múltiplas formas de iniciar pagamento (5 tipos de chave)
- QR Code nativo e integrado
- PIX Saque e PIX Troco únicos no mundo
- Integração com programas governamentais
Segurança avançada:
- Criptografia de ponta a ponta desde o início
- Sistema de detecção de fraudes em tempo real
- Limites inteligentes baseados em comportamento
- Rastreabilidade completa das transações
Vantagens econômicas e sociais:
Gratuidade real:
- 100% gratuito para pessoas físicas sem exceções
- Sem limites de valor ou quantidade para PF
- Transparência total nos custos
- Competição entre bancos beneficia consumidores
Inclusão financeira superior:
- Maior taxa de adoção mundial
- Acesso para populações não bancarizadas
- Simplicidade de uso para todas as idades
- Redução efetiva da exclusão financeira
Impacto econômico:
- Maior volume de transações que sistemas similares
- Crescimento mais rápido da economia digital
- Redução significativa de custos para usuários e empresas
- Estímulo à formalização da economia
Posição do Brasil no Cenário Mundial
O PIX colocou o Brasil na vanguarda mundial dos sistemas de pagamentos digitais.
Reconhecimentos internacionais:
Prêmios e menções:
- “Most Innovative Payment System” – Global Finance Magazine 2021
- “Best Payment Innovation” – The Asian Banker 2021
- Menção especial – Bank for International Settlements (BIS)
- Case study – World Bank Digital Payments Initiative
Benchmarking internacional:
- Brasil lidera ranking de pagamentos instantâneos da McKinsey
- PIX é referência para bancos centrais de 50+ países
- Modelo estudado por FMI e Banco Mundial
- Inspiração para sistemas em desenvolvimento na América Latina
Influência global:
- Consultorias do Banco Central brasileiro para outros países
- Transferência de conhecimento para bancos centrais emergentes
- Participação em fóruns internacionais de pagamentos
- Desenvolvimento de padrões globais baseados na experiência brasileira
Curiosidades e Bastidores da Criação
Origem do Nome “PIX”
A escolha do nome “PIX” tem uma história interessante e foi resultado de um processo criativo cuidadoso.
Processo de naming:
- Mais de 100 nomes foram considerados inicialmente
- Equipe de marketing do Banco Central conduziu pesquisas
- Testes com grupos focais de diferentes regiões do Brasil
- Análise de disponibilidade de domínios e marcas
Por que “PIX”:
- Pixel: Remete à tecnologia e ao digital
- Pic: Som que lembra rapidez e agilidade
- Fácil de pronunciar em todas as regiões do Brasil
- Curto e memorável – apenas 3 letras
- Sem significado pré-existente que pudesse gerar confusão
Alternativas consideradas:
- TBI (Transferência Bancária Instantânea)
- Flash
- Zip
- Turbo
- Instant
Decisão final: O nome PIX foi aprovado em reunião do Conselho Monetário Nacional em setembro de 2019, após meses de discussão e testes.
Desafios Durante o Desenvolvimento
O desenvolvimento do PIX enfrentou desafios técnicos e políticos significativos.
Desafios técnicos:
Infraestrutura de escala:
- Necessidade de processar milhões de transações simultâneas
- Garantir latência baixa (menos de 10 segundos)
- Disponibilidade 24/7 real sem janelas de manutenção
- Integração com centenas de instituições diferentes
Segurança:
- Criar sistema mais seguro que os existentes
- Balancear segurança com facilidade de uso
- Implementar detecção de fraudes em tempo real
- Estabelecer novos padrões de criptografia
Interoperabilidade:
- Integrar bancos com tecnologias muito diferentes
- Criar APIs padronizadas aceitas por todos
- Harmonizar processos entre instituições concorrentes
- Garantir experiência uniforme para usuários
Desafios políticos e econômicos:
Resistência inicial dos bancos:
- Preocupação com perda de receita de tarifas
- Investimentos necessários em tecnologia
- Mudança de modelos de negócio estabelecidos
- Competição com fintechs facilitada
Questões regulatórias:
- Criar marco legal totalmente novo
- Equilibrar inovação com estabilidade financeira
- Definir responsabilidades e obrigações
- Estabelecer mecanismos de supervisão
Pressões do mercado:
- Expectativas altas da sociedade
- Comparações com sistemas internacionais
- Necessidade de funcionar perfeitamente desde o início
- Cronograma apertado para desenvolvimento
Resistência Inicial dos Bancos
A resistência dos bancos foi um dos maiores obstáculos iniciais para o PIX.
Motivos da resistência:
Perda de receita:
- Bancos arrecadavam bilhões com DOC/TED
- PIX gratuito eliminaria fonte importante de lucro
- Redução de uso de cartões também afetaria receitas
- Necessidade de repensar modelos de negócio
Investimentos necessários:
- Modernização de sistemas legados
- Desenvolvimento de novas interfaces
- Treinamento de equipes
- Adaptação de processos internos
Competição aumentada:
- PIX facilitaria entrada de novos players
- Clientes poderiam trocar de banco mais facilmente
- Fintechs ganhariam vantagem competitiva
- Diferenciação entre bancos seria reduzida
Estratégias de convencimento do BC:
Demonstração de benefícios:
- Redução de custos operacionais a longo prazo
- Aumento da base de clientes
- Melhoria da experiência do cliente
- Possibilidade de novos produtos e serviços
Participação no desenvolvimento:
- Inclusão dos bancos nas discussões técnicas
- Coleta de feedback e sugestões
- Adaptações baseadas em necessidades específicas
- Cronograma flexível para implementação
Marco regulatório claro:
- Definição de regras transparentes
- Garantias de tratamento equitativo
- Supervisão consistente e previsível
- Incentivos para participação voluntária
Histórias dos Bastidores
A equipe que não dormia: Durante os meses finais antes do lançamento, a equipe técnica do Banco Central trabalhava praticamente 24 horas por dia. Muitos servidores dormiam no próprio prédio do BC para não perder tempo com deslocamento.
O teste que quase deu errado: Uma semana antes do lançamento oficial, durante um teste de carga, o sistema apresentou instabilidade. A equipe descobriu que um dos bancos participantes estava enviando dados em formato incorreto. Foi necessário reconfigurar todo o sistema em 48 horas.
A reunião secreta: Em julho de 2020, representantes dos cinco maiores bancos do país foram chamados para uma reunião “ultra-secreta” no Banco Central. O objetivo era convencê-los a acelerar a implementação devido à pandemia. A reunião durou 12 horas e foi decisiva para o cronograma.
O primeiro PIX da história: A primeira transação PIX oficial foi feita pelo próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, às 00h00 do dia 16 de novembro de 2020. Ele transferiu R$ 20 para um servidor do BC que estava monitorando o sistema.
A aposta perdida: Muitos especialistas internacionais apostaram que o PIX não conseguiria mais de 10 milhões de usuários no primeiro ano. O sistema superou essa marca em menos de 3 meses, gerando debates acadêmicos sobre modelos de previsão de adoção tecnológica.
O Futuro do PIX
Novas Funcionalidades Planejadas
O Banco Central tem uma agenda ambiciosa para a evolução do PIX nos próximos anos.
PIX Parcelado (2024-2025):
- Possibilidade de parcelar compras via PIX
- Crédito pré-aprovado integrado ao sistema
- Competição com cartões de crédito
- Maior inclusão de pessoas sem cartão
PIX Débito Automático (2025):
- Pagamento recorrente automatizado
- Substituição de débito em conta tradicional
- Maior controle pelos usuários
- Facilidade para cancelamento
PIX Garantido (2025):
- Sistema de garantias para transações comerciais
- Proteção para compradores e vendedores
- Integração com sistemas de escrow
- Facilidade para e-commerce
PIX Offline (2026):
- Funcionamento sem conexão à internet
- Uso de tecnologia NFC
- Sincronização posterior com rede
- Solução para áreas remotas
PIX Internacional
O PIX Internacional é uma das principais prioridades do Banco Central para expandir o alcance do sistema.
Fase atual de desenvolvimento:
- Testes piloto com Argentina, Paraguai e Uruguai
- Desenvolvimento de protocolos de interoperabilidade
- Negociações regulatórias bilaterais
- Estudos de viabilidade técnica e econômica
Benefícios esperados:
- Facilidade para remessas internacionais
- Redução de custos para brasileiros no exterior
- Fortalecimento da integração regional
- Projeção internacional do sistema brasileiro
Desafios a superar:
- Diferenças regulatórias entre países
- Questões cambiais e de compliance
- Integração tecnológica complexa
- Estabelecimento de acordos bilaterais
Cronograma previsto:
- 2024: Testes com países vizinhos
- 2025: Lançamento piloto regional
- 2026: Expansão para outros mercados
- 2027: PIX como padrão continental
Inovações em Desenvolvimento
Inteligência Artificial no PIX:
- Detecção de fraudes mais sofisticada
- Personalização de experiência do usuário
- Análise comportamental avançada
- Prevenção proativa de golpes
Blockchain e PIX:
- Estudo de integração com tecnologias DLT
- Maior transparência em transações específicas
- Contratos inteligentes para pagamentos complexos
- Interoperabilidade com criptomoedas
PIX e IoT (Internet of Things):
- Pagamentos automáticos entre dispositivos
- Carros que pagam pedágio automaticamente
- Eletrodomésticos que compram energia
- Cidades inteligentes integradas
Expansão para Outros Países
O modelo PIX está sendo estudado e adaptado por diversos países ao redor do mundo.
Países em desenvolvimento de sistemas similares:
América Latina:
- México: Sistema de pagamentos instantâneos baseado no PIX
- Colômbia: Adaptação do modelo brasileiro
- Chile: Estudo de implementação em 2025
- Peru: Projeto piloto em desenvolvimento
África:
- África do Sul: Consultoria técnica do Banco Central brasileiro
- Nigéria: Adaptação para mercado local
- Quênia: Integração com mobile money existente
Ásia:
- Filipinas: Projeto de pagamentos instantâneos inspirado no PIX
- Tailândia: Modernização baseada na experiência brasileira
- Vietnã: Estudos de viabilidade em andamento
Papel do Brasil como exportador de conhecimento:
- Consultorias técnicas para outros bancos centrais
- Transferência de conhecimento via acordos internacionais
- Participação em fóruns globais de pagamentos
- Desenvolvimento de padrões internacionais
Perguntas Frequentes
1. Quem realmente criou o PIX?
O PIX foi criado coletivamente pelo Banco Central do Brasil, especificamente por sua equipe de servidores de carreira. Embora Ilan Goldfajn (ex-presidente do BC) tenha sido fundamental na concepção inicial e Roberto Campos Neto na implementação, o próprio Goldfajn afirma que “quem criou o PIX foi o funcionalismo público do Banco Central”.
2. Em que ano o PIX começou a ser desenvolvido?
O PIX começou a ser desenvolvido oficialmente em 2018, com a criação do Grupo de Trabalho de Pagamentos Instantâneos através da Portaria nº 97.909 de 3 de maio de 2018. No entanto, as primeiras ideias surgiram em 2016, durante estudos sobre sistemas de pagamentos internacionais.
3. Qual governo criou o PIX?
O PIX foi iniciado no governo Michel Temer (2018-2019) e lançado no governo Jair Bolsonaro (2020). O desenvolvimento começou em 2018 durante a gestão Temer e foi concluído em 2020 já no governo Bolsonaro. É importante notar que o PIX foi uma política de Estado, mantendo continuidade entre diferentes governos.
4. O PIX foi inspirado em qual sistema internacional?
O PIX foi principalmente inspirado no Zelle (Estados Unidos) e no Open Banking britânico. O próprio Ilan Goldfajn mencionou que começaram estudando o Zelle em 2016. No entanto, o PIX incorporou características únicas e melhorias significativas em relação aos sistemas que o inspiraram.
5. Por que o nome PIX foi escolhido?
O nome PIX foi escolhido por remeter a “pixel” (tecnologia digital) e por ser curto, fácil de pronunciar e memorizar. Foram consideradas mais de 100 opções, incluindo TBI, Flash, Zip e Turbo. PIX não é uma sigla e não tem um significado específico oficial.
6. Quanto tempo levou para desenvolver o PIX?
O desenvolvimento do PIX levou aproximadamente 2 anos e 6 meses, desde a criação oficial do grupo de trabalho em maio de 2018 até o lançamento em novembro de 2020. Se considerarmos desde as primeiras ideias em 2016, o processo total durou cerca de 4 anos.
7. Os bancos apoiaram a criação do PIX desde o início?
Não, inicialmente houve resistência significativa dos bancos, principalmente devido à preocupação com perda de receita de tarifas (DOC/TED). O Banco Central precisou demonstrar os benefícios e criar incentivos para a participação, além de estabelecer um marco regulatório claro.
8. O PIX é uma invenção 100% brasileira?
Sim, o PIX é uma criação genuinamente brasileira, embora tenha sido inspirado por sistemas internacionais. O Banco Central brasileiro desenvolveu características únicas como funcionamento 24/7 real, gratuidade total para pessoas físicas, múltiplos tipos de chave e funcionalidades como PIX Saque e PIX Troco.
9. Quantas pessoas trabalharam na criação do PIX?
Estima-se que cerca de 200 pessoas estiveram diretamente envolvidas no desenvolvimento do PIX, incluindo servidores do Banco Central, consultores externos, representantes de bancos e empresas de tecnologia. O núcleo principal era composto por aproximadamente 50 especialistas.
10. O PIX foi o primeiro sistema de pagamentos instantâneos do mundo?
Não, o PIX não foi o primeiro sistema mundial, mas é considerado o mais avançado e bem-sucedido. Sistemas como Faster Payments (Reino Unido, 2008) e UPI (Índia, 2016) vieram antes, mas o PIX se destaca pela rapidez de adoção, funcionalidades superiores e impacto social.
Conclusão
A história de quem criou o PIX é, na verdade, a história de como o Brasil conseguiu desenvolver o sistema de pagamentos mais avançado e inclusivo do mundo. Longe de ser obra de uma única pessoa, o PIX é o resultado do trabalho dedicado de centenas de servidores públicos brasileiros, liderados por uma visão estratégica clara e executada com excelência técnica.
Desde as primeiras ideias em 2016, passando pelo desenvolvimento oficial iniciado em 2018, até o lançamento revolucionário em 2020, o PIX representa o que há de melhor na capacidade brasileira de inovar e implementar soluções tecnológicas de impacto social.
Os verdadeiros criadores do PIX são:
- A equipe técnica do Banco Central do Brasil
- Os servidores públicos que dedicaram anos ao projeto
- A liderança visionária de presidentes como Ilan Goldfajn e Roberto Campos Neto
- O apoio de diferentes governos que mantiveram a continuidade das políticas
Hoje, com mais de 140 milhões de usuários e trilhões de reais movimentados, o PIX não apenas revolucionou os pagamentos no Brasil, mas se tornou referência mundial e fonte de orgulho nacional. Sua história demonstra como políticas públicas bem executadas podem transformar a vida de milhões de pessoas e posicionar o país na vanguarda da inovação global.
O PIX é muito mais que um sistema de pagamentos – é a prova de que o Brasil pode criar soluções tecnológicas mundialmente reconhecidas quando combina visão estratégica, competência técnica e foco no interesse público.
Quer saber mais sobre inovações do sistema financeiro brasileiro? Acompanhe nossos conteúdos sobre tecnologia e economia digital, e deixe nos comentários suas experiências com o PIX ou dúvidas sobre seu desenvolvimento.
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